Enfim cheguei no último ano dos meus 20s. O primeiro sentimento quando pensava nos 29, era o de "quase 30" ou "último ano da juventude" ou "não estou pronta para em breve não ter mais vinte e poucos anos". Dramática, ansiosa e overthinker, né?

Pois bem. Os últimos acontecimentos da vida e uma certa maturidade que me acompanha, me fizeram deixar esses pensamentos e sentimentos com a devida importância que eles têm, que depois de uma boa racionalização, entendi que é quase zero.

A vida acontece, o tempo passa, e com isso me sinto mais madura, mais eu mesma. Me sinto jovem, mas com mais bagagem e pronta para fechar um ciclo e começar outro que está mais próximo com mais serenidade e suavidade. Escolhi essas duas palavras para somarem com a que vem me trazendo até aqui: firmeza em quem eu sou, com a leveza necessária para evoluir e aproveitar minha vida.

Em Ollantaytambo, Peru. 17 de junho de 2024

Acabei de voltar de uma viagem muito especial. Fizemos Peru, em duas semanas. Duas semanas de junho, mês que antecede meu aniversário e foi simbólico. Me senti alimentada de história, cultura e conhecimento. Tive algumas superações importantes que vou contar no post dessa viagem, mas acima de tudo, me conheci mais, abracei a fase presente que estou e a verdade é que estou bem em paz com isso.

Para além dos números que simbolizam os anos que passam, existe vida, transformação, crescimento, dores e delícias que nos fazem ir pra frente. Eu amo minha vida, quem eu tenho ao redor, quem eu sou, o que estou fazendo e quem estou me tornando. Com isso, já tenho tudo. Tudo o que chegar, vai agregar.

Abraço meu novo ano, minha nova idade me prometendo viver o tempo das coisas, ser mais suave e serena, mais leal a mim mesma, cuidar cada vez mais da minha saúde e viver a melhor vida que eu puder.

Quero ser a alma antiga que se renova a todo tempo.

Feliz meu dia 1º de julho. 

Agradeço, confio e sigo.