Liberdade não tem fim

maio 22, 2025

 Ouso dizer que as vivências atuais são quase todas marcadas por acúmulos ou exageros de acontecimentos. Tudo ganha espaço em pouco tempo e há pouca absorção desses acontecimentos, já que a vida de todo mundo é tão "corrida" e é humanamente impossível guardar e interpretar todos os estímulos a que somos submetidos todos os dias.

Nos últimos dias, tenho me sentido engolida por esses acontecimentos, pela rotina, pelo o que consumo, pelo o que penso. Parece muita coisa pra uma pessoa só. A terapia tá em dia, graças a Deus, mas não dá pra ficar imune à realidade atual. É ter que ser produtivo, é ter que se sentir produtivo, é bater as metas de todos os dias e se alguma faltar ou for mal-feita é sentir culpa por isso.

Uma foto da última viagem que fiz e que me remete literalmente à LIBERDADE

Tenho um histórico de perfeccionismo e medo de errar desde muito nova, algo que estou começando a quebrar e mudar ultimamente. Em pouco mais de um mês, vou completar a marca de trinta anos de vida e tenho estado reflexiva com a ideia desse ciclo. Com o passar do tempo, tem coisas que simplesmente não valem mais o gasto de energia. Me preocupar demais em falhar é uma delas. Sendo ser humano, obviamente você vai falhar, e entender isso nos liberta.

Liberdade. Minha palavra desse ano. Comecei janeiro saindo dos vínculos de trabalho cltistas e me tornei minha própria empresa. Super arriscado pra uma conservadora como eu, mas fui mesmo assim. Tenho me dividido entre dois trabalhos, me sinto mais realizada e também mais dona do meu próprio caminho. Tenho vivido tempos de adaptação, talvez por isso esse seja o primeiro texto que escrevo aqui esse ano. Escrever sempre vai ser minha principal salvação.

Em alguns dias, também vou embarcar - literalmente - para um sonho de menina. Vou comemorar os pré-30 anos em uma viagem que sempre quis fazer e dessa vez vou sozinha, mais introspectiva, mais ligada na minha própria companhia, e de certa forma, mais livre. Tô muito ansiosa e o próximo post aqui, com fé em Deus, vai ser sobre essa viagem.

Depois de ter presenciado e vivido algumas perdas de pessoas da família e próximas nos últimos meses, a ideia da finitude também tem me feito pensar e avaliar minhas dores e delícias com outra perspectiva. Se você se permite ser mais livre, ter menos preocupações cotidianas e mais consistência na sua vida, afinal você também vai morrer um dia, independentemente do que você acredita, naque você cultiva, sua jornada vai ganhar um pouco mais de leveza.

A liberdade é fluida, não tem fim, ela fica depois que todo o resto vai. E ela tem me guiado esse ano.


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