Quarentena: aprendizados e amadurecimento

março 30, 2020

Estamos vivendo tempos difíceis, sem precedentes. O coronavírus tem mudado a realidade do mundo inteiro, independentemente de escolhas, classes sociais, nacionalidade, cultura.

Ficar em casa agora é sinônimo de sacrifício, mas também de sobrevivência. A saúde nunca foi tão debatida, a solidariedade nunca foi tão necessária. A sociedade nunca precisou andar tão unida, no mesmo ritmo.

Vários sentimentos se antagonizam dentro de mim. Busco paciência, informação, entendimento para os meus tantos questionamentos. Ao mesmo tempo sinto medo, receio, impotência, tristeza, preocupação.

É uma fase da história que estamos presenciando em que tudo é novo. Não temos explicações pra tudo o que acontece, estudos e pesquisas ainda estão em andamento, enquanto isso pessoas morrem, pessoas adoecem, pessoas precisam se reinventar. Mas será que sempre foi assim, independente de vírus, e a gente só tá se dando conta agora?

Ainda não temos essa resposta, mas temos é força, capacidade, discernimento. A gente pode usar o que já sabe: ficar em casa é melhor para que haja menos contágio, é necessário olhar principalmente para os grupos de risco, ao mesmo tempo em que essa doença não faz distinção de idade no momento de se desenvolver. A economia vai sofrer, portanto ainda teremos mais adversidades depois que a pandemia passar.

Com todo esse momento, refleti dentro de mim ideias de paciência, de resiliência, de resignação.  Confirmei a importância do meu hábito de filtrar informações e de me aprofundar no que não conheço. Entendi que não temos controle absoluto de nada, mas que podemos agir e reagir com inteligência e organização. Compreendi o poder de reinvenção e adaptação do ser humano. E lembrei que a esperança move e que o amor ao próximo existe e deve ser o fio condutor.

Precisamos amadurecer como sociedade. O objetivo é que voltemos transformados e melhores depois disso tudo.

Seguiremos juntos.




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