Tudo é temporário, nada é definitivo. O que fazer com essa afirmação?

dezembro 27, 2022

Tudo é temporário e nada é definitivo. Esse foi meu mantra em 2022. Parece coisa de gente que tá meio infeliz e insatisfeita com a vida, né? Mas não. Não foi o meu caso não, de jeito nenhum.

2022 foi (e está sendo, afinal ainda faltam alguns dias para findar) um ano de muitas conquistas, mudanças e amadurecimento pessoal. Foi o ano que mais fui "meu próprio senhor" e também um ano de muita consciência, por isso essa afirmação de que tudo é temporário e nada é definitivo vem para o que é bom e para o que é ruim. Nem sempre vamos estar satisfeitos com tudo, e tudo bem, mas sempre vamos aprender, crescer e evoluir, e pra mim, esse é um dos sentidos mais fortes da vida.

O que acho mais legal da vida é que as coisas se adaptam, mudam, se estabilizam, aí mudam de novo. O nosso poder de escolha e nossa impotência frente ao imprevisível é o que deixa tudo muito subjetivo e ao mesmo tempo bonito.

Esse ano foi um big ano em várias frentes da minha vida. Paro agora pra analisar e, de fato, tenho muita coisa pra agradecer e refletir. Tudo bem na saúde, tudo bem nos relacionamentos, tudo bem no trabalho, tudo bem comigo. Não 100% bem, né? Quem não teve uma crise de ansiedade que seja neste (s) último (s) anos (s) que atire a primeira pedra.

Como aprendizado desse ano, posso dizer que o melhor que posso continuar fazendo é acreditar em mim, seguir minha intuição, meus desejos, aproveitar a finitude dos dias e da vida sem tantas ressalvas. Apreciar, principalmente as pequenas conquistas do dia a dia. Meu desenvolvimento pessoal.

Como meta principal para 2023, além de seguir meu caminho já construído a base de independência (com) muito amor, preciso fazer mais pelo mundo, por quem não conheço. Ajudar e auxiliar em algum tipo de melhoria, que ainda vou compreender como fazer ao longo dessa jornada que se inicia logo ali.

A quem fez meu ano, a quem anda junto comigo, aos lugares novos que conheci, aos lugares que permaneci, a quem conheci, a quem torce por mim e a quem vê de fora, mas com olhos de afeto, só posso agradecer.

Que seja temporário o que for perder o sentido. E que seja definitivo apenas o sentimento de pertencimento a nós mesmos. O que precisar de ajuste, a gente ajeita ao longo do caminho.

Feliz ano novo!

Com amor,

Alissa.

Veneza, Itália. Verão, agosto 2022.


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