Tudo é temporário e nada é definitivo. Esse foi meu mantra em 2022. Parece coisa de gente que tá meio infeliz e insatisfeita com a vida, né? Mas não. Não foi o meu caso não, de jeito nenhum.

2022 foi (e está sendo, afinal ainda faltam alguns dias para findar) um ano de muitas conquistas, mudanças e amadurecimento pessoal. Foi o ano que mais fui "meu próprio senhor" e também um ano de muita consciência, por isso essa afirmação de que tudo é temporário e nada é definitivo vem para o que é bom e para o que é ruim. Nem sempre vamos estar satisfeitos com tudo, e tudo bem, mas sempre vamos aprender, crescer e evoluir, e pra mim, esse é um dos sentidos mais fortes da vida.

O que acho mais legal da vida é que as coisas se adaptam, mudam, se estabilizam, aí mudam de novo. O nosso poder de escolha e nossa impotência frente ao imprevisível é o que deixa tudo muito subjetivo e ao mesmo tempo bonito.

Esse ano foi um big ano em várias frentes da minha vida. Paro agora pra analisar e, de fato, tenho muita coisa pra agradecer e refletir. Tudo bem na saúde, tudo bem nos relacionamentos, tudo bem no trabalho, tudo bem comigo. Não 100% bem, né? Quem não teve uma crise de ansiedade que seja neste (s) último (s) anos (s) que atire a primeira pedra.

Como aprendizado desse ano, posso dizer que o melhor que posso continuar fazendo é acreditar em mim, seguir minha intuição, meus desejos, aproveitar a finitude dos dias e da vida sem tantas ressalvas. Apreciar, principalmente as pequenas conquistas do dia a dia. Meu desenvolvimento pessoal.

Como meta principal para 2023, além de seguir meu caminho já construído a base de independência (com) muito amor, preciso fazer mais pelo mundo, por quem não conheço. Ajudar e auxiliar em algum tipo de melhoria, que ainda vou compreender como fazer ao longo dessa jornada que se inicia logo ali.

A quem fez meu ano, a quem anda junto comigo, aos lugares novos que conheci, aos lugares que permaneci, a quem conheci, a quem torce por mim e a quem vê de fora, mas com olhos de afeto, só posso agradecer.

Que seja temporário o que for perder o sentido. E que seja definitivo apenas o sentimento de pertencimento a nós mesmos. O que precisar de ajuste, a gente ajeita ao longo do caminho.

Feliz ano novo!

Com amor,

Alissa.

Veneza, Itália. Verão, agosto 2022.

 Enfim, as férias chegaram! Estava numa contagem regressiva de quase 1 ano para chegar logo agosto e ir para minha sonhada viagem para o verão europeu. O destino escolhido? Itália! Destino histórico e romântico, para curtir em casal. Ansiedade a mil, né?

Hoje vou contar pra vocês tudo sobre meu roteiro, sensações, gastos e detalhes para vocês viajarem junto comigo. Bora?

DESTINO 1 - ROMA (4 dias)

Nossa primeira parada foi Roma. Depois da pequena escala em Lisboa, nosso voo chegou no dia 16 de agosto, no meio da tarde, no aeroporto de Fiumicino.

Chegando lá, o primeiro e único impacto ruim da viagem: uma das minhas malas tinha ficado em Lisboa. Pirei, né? Não só pelo serviço adquirido e não prestado e também porque algumas roupas estavam lá e precisei comprar algumas coisas na viagem. Mas já adiantando esse rolê, recuperei a mala no dia de retorno e já entrei com as medidas cabíveis pelo transtorno. No mais, em relação aos voos, deu tudo certo. Não ia deixar essa questão atrapalhar minha viagem e, fiquem espertos, tem acontecido com muita gente!

Mas vamos lá...

DIA 1

No primeiro dia, após esse transtorno das malas, pegamos o trem Leonardo Express (que sai do aeroporto e em meia hora chega em Roma - 28 euros o casal), chegamos enfim em Roma, pegamos o metrô que dava acesso ao nosso hotel, nos perdemos um pouquinho (super normal) e achamos nosso hotel. E aí sim, tudo começou a ficar mágico.

Foto 1: varanda do nosso hotel. Ficamos no bairro San Giovanni, super estratégico, metrô perto, 20min andando pro centro histórico/Coliseu.

Foto 2 e 3: arredores do bairro do nosso hotel, fomos conhecer as redondezas. Esse monumento incrível que vocês estão vendo é a Basílica de São João de Latrão - San Giovanni in Laterano, a mais antiga e a mais importante entre as 5 basílicas papais do mundo. No dia 2, fomos conhecê-la por dentro e é simplesmente maravilhosa (e gratuita!)

Foto 4: Nosso primeiro jantar em Roma, fomos numa pizzaria perto do hotel e cada um comeu uma pizza individual. Nesse dia a conta foi de 21 euros.

DIA 2

No segundo dia demos início ao turismo de fato! Saímos do hotel por volta de 10h da manhã (lá era verão e o fuso é 5 horas a mais que o horário de Brasília nessa época) e só voltamos pro hotel depois das 22h. Tiramos esse dia pra fazer o passeio no Coliseu e nos outros pontos do centro histórico. Aí sim começamos a sentir a energia e a história de Roma e da Itália.

Foro Palatino - a colina do Palatino foi o local da primeira fundação de Roma, por Rômulo, no século VIII a.C - vista panorâmica incrível da cidade toda

Ficamos encantados com tudo! Vejam mais registros:

Ainda no primeiro dia, conhecemos alguns outros lugares que voltaríamos no dia seguinte, como Pantheon, Fontana di Trevi e outros. Aproveitamos também pra comer bastante as pastas e gelatos italianos e sentir a cidade de forma geral. No meu Instagram, vocês conseguem ver nos destaques dos stories os vídeos de todos esses momentos! @alissamagalhaes

DIA 3

No terceiro dia, fomos pro Vaticano logo no início. O Vaticano é "um país dentro de um país", uma cidade-Estado. Fica dentro de Roma, mas é um território independente. Fomos lá de metrô, uma viagem rápida de 20 minutos da nossa estação original e chegando lá, foi melhor do que imaginávamos.

O Vaticano, independente da sua religião e crença, é um lugar cheio de fé, de energia renovadora, de arte. Quando cheguei lá, automaticamente me conectei, me emocionei, fiz minhas preces e saí leve. Eu e meu parceiro. Foi um lugar importante pra gente. Encontramos serenidade de fato por lá.

Vejam mais registros da Basílica de São Pedro, entrada gratuita (mas tem que cobrir os ombros para entrar). Lá, temos acesso a obras magníficas como a Pietá de Michelangelo e as tumbas de praticamente todos os papas.

Não dá pra ir em Roma sem ir no Vaticano, por isso não deixem de ir!

De lá, fomos almoçar e voltamos aos pontos históricos do Pantheon e Fontana di Trevi. Vimos tudo com mais calma e eu pude tirar minhas fotos e fazer os vídeos que tanto quis.

Fontana di Trevi

Foto 1: Tiramisú no Vaticano

Foto 2: Castelo San'Angelo

Foto 3: Imediações do Vaticano (voltamos lá no final do dia a pé sem saber pra onde estávamos indo, que tal? kkkk)

Foto 4: Fontana di Trevi

Dia 4

O último dia em Roma foi um dia de compras. Fomos num shopping da cidade (todos os shoppings lá ficam afastados, cerca de 30min do centro), para comprar o que perdi por causa da situação da mala. Foi um dia que o tempo tava mais fechado, então focamos nisso mesmo. Não fiz muitos registros do shopping lá porque foi um dia mais objetivo. De qualquer forma, deixei alguns vídeos no Instagram!

Fechamos esse dia com muita pizza e resolvemos ficar o bairro do hotel, fazendo uma despedida das memórias que construímos por lá!

DESTINO 2 - FLORENÇA, TOSCANA (2 dias)

Nosso segundo destino foi Firenze, a famosa Florença, na região da Toscana. Saímos de Roma Termini e pegamos o trem. 45 euros o casal. Após 3 horinhas e pouco de viagem, chegamos!

Florença é o berço do Renascimento italiano. É um museu a céu aberto e a casa da moda italiana. O nosso primeiro impacto quando chegamos na Piazza Duomo e Santa Maria Del Fiore foi surreal. Era muita beleza junta! A cidade fica rodeada de obras de Michelangelo, Leonardo da Vinci... só indo lá pra você se inspirar com tamanha beleza e história!

Dia 5

Florença é bem menor que Roma, obviamente, então tanto no primeiro como no segundo dia, conseguimos fazer todo o centro histórico a pé. Vejam o resumo nas fotos abaixo:

Onde comi a melhor carbonara da minha vida e o melhor gelato também! As pizzas eram boas, mas não gostei tanto assim do Aperol Spritz, bebida muito famosa lá na Itália. De qualquer forma, cada cantinho era uma verdadeira experiência.

Para fechar o primeiro dia, fomos ver o por do sol às 20h na Ponte Vecchio.

Dia 6

Firenze, e muitas outras cidades da Itália, são famosas pelo couro. No segundo dia, fomos fazer algumas compras por lá e também conhecemos os mercadões. Aproveitamos para conhecer com mais calma e mais detalhes outros pontos do centro histórico, como as grifes e a parte que abrange mais moda, como eu adoro!

De todos os destinos, Florença me dá uma sensação diferente. Não consigo dizer se foi o que eu mais gostei, mas senti uma conexão grande com o lugar. Me senti super inspirada e não tive vontade de ir embora!

DESTINO 3 - VENEZA (3 dias)

E fechamos nossa viagem no destino mais romântico da Itália: Veneza! Pegamos o trem em Florença (42 euros, o casal) e depois de 3 horinhas, já estávamos na cidade do amor.

Veneza é uma cidade que fica sob as águas do Mar Adriático, que faz parte do Mar Mediterrâneo. Ou seja, além de vermos muitas belezas, só existe duas formas de se transportar: a pé ou por barcos. Não existe carro em Veneza e o trem só vai até a estação Venezia Santa Lucia. De lá, fomos andando para o nosso hotel, que por sinal, era num antigo palácio de mais de 500 anos! Já deu pra sentir como foi especial, né?

Logo quando chegamos, fomos conhecer as redondezas. Veneza é enooorme. Nos filmes parece ser pequena, mas tem muitas ruelas, muitos pontos turísticos e tudo é muito bonito. Fomos logo explorar as comidas de rua e sentir o movimento!

À noite, saímos para jantar e eu me emocionei muito com a Piazza de San Marco à noite. Orquestra a céu aberto, comida boa, romantismo...foi tudo lindo!

Dia 8

No dia seguinte, fomos bater perna, cruzamos a cidade a pé e voltamos de gôndola (bem rapidinho, porque eu morro de medo de água rsrs), vimos muitas coisas lindas, os pontos turísticos mais famosos na luz do dia e comemos muito felizes. Me disseram que Veneza era uma cidade cara, mas talvez tenha sido a que menos gastamos de todas. Se procurar direitinho, acha muita coisa em conta! E muitos passeios/igrejas são de graça.

Dia 9

No nosso último dia em Veneza, que na verdade foi o último dia em si de viagem, já que íamos para uma saga na volta no dia seguinte, resolvemos ir nas ruas onde não tínhamos ido ainda, zerar pendências de compras, curtir o por do sol e começar as despedidas.

Dia 10

No último dia de viagem já estávamos em trânsito no trem noturno de volta a Roma (72 euros o casal). Chegamos cedo no aeroporto, recuperei minha mala e embarcamos para Lisboa, de onde saiu nosso voo direto para Salvador.

E assim voltamos reenergizados, inspirados e muito feliz ao Brasil.

GASTOS

Vamos falar dos gastos? Vou colocar abaixo uma média do que gastamos nos 10 dias de viagem, ok? Vou colocar preços casal.

Passagens aéreas: R$6.763

Hospedagem: R$3.560

Alimentação e transporte: R$2.940

Compras: R$2.000

Levamos em euros: 1.750

Total casal: R$15.263

E agora o último PS da viagem, uma homenagem ao meu amor, meu parceiro de vida que é meu companheiro não só nessa viagem, como nas viagens da vida. Viver com amor é muito melhor!

A Itália é um país incrível! Super quero voltar nos lugares que fui e conhecer as cidades que não pude ir dessa vez. Um país cheio de história e belezas. Destino imperdível! 

Curtiram viajar comigo? Eu amei compartilhar com vocês! Lá no meu instagram @alissamagalhaes vocês conseguem ver todos os vídeos!

Beijos e até a próxima :))

 Nano, micro, macro, giga influenciador... não importa o tamanho do influencer, o objetivo é sempre o mesmo: inspirar, agregar, vender, engajar e influenciar a audiência.

Os influenciadores digitais que estão há mais tempo no mercado digital como eu, sabem que, cada vez mais, com as atualizações de plataformas e algoritmos e mudanças de comportamento digital, o alcance/impressões/engajamento estão menores, mais difíceis de movimentar. 

Já as marcas estão divididas. Há as que estão mais inseridas no contexto tech e do marketing de influência e há as que somente buscam as métricas e resultados em forma de números e vendas. Não, não existe marca certa e errada, afinal, o objetivo é mesmo vender, mas quem trabalha com o digital e está atento, já entendeu que é necessário testar, se reinventar e evitar o imediatismo, caso o objetivo seja se manter relevante no meio.

Como a minha marca pode escolher o influenciador digital certo e ajudar a vender meu produto/serviço de forma mais assertiva? E como eu, influenciador, posso gerar uma entrega mais efetiva às marcas com que trabalho?

As marcas, primeiramente, devem conhecer o seu próprio público. A partir daí, a busca por influenciadores vai ser mais eficaz. Exemplo: uma marca que vende produtos saudáveis deve buscar um influenciador que mostre não só um estilo de vida saudável, mas que também tenha uma linguagem leve, que atraia na forma de se comunicar e que tenha com um perfil agregador, entre outras características.

Para facilitar o pensamento, uma marca pode pensar: esse influenciador usaria mesmo o meu produto? Seria um garoto ou garota-propaganda em uma campanha de mídia offline, por exemplo? Ele é a cara da minha marca? Se sim, estamos no caminho certo.

Nessa foto eu estava gravando uma série da publi que seria a mais importante da minha carreira de influenciadora até hoje: a universidade que me formei me notou e fez um contrato de meses comigo. A parceria deu super certo!

Influenciadores devem dominar as próprias métricas, devem saber com quem estão falando quando sobem um conteúdo e, portanto, sabem com que tipos de marcas podem agregar. Para o influenciador, o autoconhecimento é ouro.

Nada é superficial quando se fala de marketing de conteúdo e de influência. A audiência não é burra e está cada vez mais crítica e atenta ao que consome, portanto, não adianta tentar enganar o público, e isso vale tanto para marcas como para influenciadores.

Marcas: busquem influenciadores que realmente usam ou usariam a marca de vocês, seja ela serviço ou produto. Influenciadores: só trabalhem com marcas que realmente vocês se identifiquem, pois assim fica fácil inserir a publi num contexto mais natural do dia a dia de vocês.

Agora, falando de estratégia, tudo vai depender dos nichos de cliente e criador de conteúdo digital, mas um ponto importante que destaquei no período acima foi a questão da identificação e da naturalidade no dia a dia. As pessoas gostam de se conectar, de se identificar.  Por isso, o influenciador é a ponte perfeita entre marca e consumidor, e é exatamente por isso que os publiposts devem ser feitos com calma, planejamento, nos contextos de rotina, cotidiano. 

Contratos mais longos vão ser mais assertivos do que por exemplo apenas 1 post. 1 post não vai ter um efeito imediato e maravilhoso em conversões, muito pelo contrário. O influenciador, hoje, é um storyteller, um contador de histórias, um personagem da vida real na tela dos celulares das pessoas e, para influenciar alguém a consumir, deve inserir o produto/serviço de forma sutil para o seu público, criar um clima, uma linha do tempo, até falar de fato do produto, e as marcas devem estar cientes disso.

Não é simplesmente aparecer com o produto um dia e sumir, nunca mais falar sobre ele. Não é mais assim que funciona. Respeitemos as novas jornadas e desejos dos consumidores.

O orgânico, o real, o palpável, vai ser sempre mais efetivo. O que não impede de que um conteúdo seja patrocinado, impulsionado, afinal, se sua marca quer converter, o Instagram também quer. Então tem que investir nos anúncios. Mas tem que saber investir.

As marcas que estão começando nesse mundo do marketing de influência podem separar uma verba X para dois ou três influenciadores (cachê+verba de impulsionamento) e começar a testar a médio prazo se os resultados pretendidos começam a chegar.

E o influenciador deve estudar as marcas parceiras de forma macro, para que seja entregue um conteúdo de valor, que de fato agregue e influencie o seu público (que pode vir a se tornar um público para a marca contratante).

Marcas e influenciadores digitais podem firmar casamentos bem-sucedidos de semanas, meses e até mesmo de anos. Mas a obrigação de dar certo é dividida entre os dois, 50% de cada lado.

Alissa Magalhães é jornalista, especialista em mídias sociais, criadora de conteúdo digital e influenciadora de moda e beleza (@alissamagalhaes) e já trabalhou com diferentes marcas. Hoje é coordenadora de estratégias digitais e de marketing de conteúdo em uma grande agência de comunicação e branding da Bahia.

 Por Alissa Magalhães

em 01.07.2022

Hoje é meu aniversário. Completo 27 anos - muito bem vividos por sinal - regados de bons momentos, aprendizados, privilégios e reflexões. Reflexões essas que vim compartilhar hoje aqui com vocês.

Todo fim e início de ciclo carregam bagagem, lições, mas também expectativas. Esse início de ciclo tem um gosto um tanto quanto agridoce pra mim. Eu nasci quando meus pais tinham 27 anos e esse é um dado que faz minha cabeça dar tilt e ao mesmo tempo sentir alívio. 

Acompanhe meu raciocínio: aos 27, eles já estavam juntos há 7 anos, casados há 1, com casa, trabalho e bebê no colo, no caso eu. Já a obra deles, eu de novo, aos 27, conto outras conquistas: fui promovida no trabalho, vivo um relacionamento comigo mesma e com meu parceiro de agradecer aos céus, estou prestes a rodar o mundo de novo, cheia de saúde, sigo estudando, melhorando, quero ter meu canto em breve e zero vontade de gerar uma vida, até então. E tudo bem. Mas a gente segue fazendo certas comparações com nossas referências, afinal é inevitável.

Quantas vidas cabem em uma mesma vida? Quantos sonhos, quantas comparações, quantas inspirações? Já pensou nessas perguntas sem resposta?

As várias vidas na mesma vida a que me refiro dizem respeito à pluralidade do ser humano. A graça de ser e a graça do ser. Eu me enxergo uma mulher tranquila, tensa, inquieta, que busca paz, que gosta de se aventurar, que ama rotina, que se cansa da rotina, que se motiva pelo amor, que reconhece a dor, mas não aceita sofrimento, que se valoriza, que se condena, se perdoa, se questiona e que, acima de tudo, tem sede de viver. Isso, tudo junto, e é só um resumo.

Nesse novo ciclo eu me atrevo e me obrigo a ser leve. Mais leve, menos tensa, mais despreocupada. Sou movida a uma perfeição que não existe. Tenho receio de errar. Gosto de ser admirada, amada, copiada. E aí eu sofro. Todo o sofrimento que não aceito, sou eu mesma que provoco. Louco, né? A autoconsciência e autoconhecimento são desafiadores, mas poderosos, porque a gente reconhece o momento de virar a chave, de fazer uma mudança. Ou ao menos tentar. O que é tentativa pra você? E obrigação?

Eu tento o que eu acho plausível e possível de mudar, mas que se não conseguir, tá tudo certo, aceito. Eu me obrigo mudar o que eu preciso mudar, pra viver melhor. Gosto de ser assertiva comigo mesma. Sempre em busca do que considero ser uma evolução.

Mas até que ponto podemos julgar a nós mesmos? Até que ponto é saudável a autocobrança? 

Na semana passada, fiz uma mini viagem de São João para o interior aqui da Bahia (terra da minha família materna e também do meu namorado) e que é o cenário que estampa as fotos desse post. 

Foi uma viagem necessária. Fui em lugares que há anos não ia, contemplei mais a natureza, me libertei para sentir as coisas, viver os momentos, fui sincera nos meus pensamentos, fui confusa, dancei, consegui desligar, o que há muito tempo não conseguia. E aí me veio um insight enquanto estava em cima de um morro a muitos metros de altura olhando o horizonte bonito das montanhas: eu sou pequena e sou enorme ao mesmo tempo, por isso, só preciso ser melhor pra mim mesma e para o mundo. Sem tantas tensões, sem tantas amarras ou desculpas. Eu posso ser quem eu sou. Eu tenho esse direito. O direito de escolher.

A partir desse novo ciclo, eu me escolho. Continuarei vigilante, mas a partir de agora serei mais leve. Vou reaprender a aprender. Agir de uma forma que impulsione minhas mudanças internas. A sede de vida é a mesma, é ela que me norteia. E por estar viva, eu me permito ser, estar, mudar de ideia, me sentir inteira, louca, sensata, equilibrada e confusa.

Hoje e daqui pra frente eu me permito ser imperfeita.

Que seja doce e memorável essa nova idade.

Vídeo. Formato de mídia que atesta o agora e o depois. Atemporal. Comunica. Aproxima. Confere valor. 

TikTok, aplicativo chinês criado em 2016 com o simples e único objetivo de compartilhar vídeos curtos entre usuários.

O mundo das mídias sociais está em constante mudança, adaptação e renovação. Assim como nossa sociedade, construída e recalculada com o aval das gerações. Já o mundo real, o velho mundo, o mundo que dita tendências, se viu renovar de repente e sair do eixo Europa-Estados Unidos para a China, potência pitoresca que trouxe o TIKTOK, plataforma que consegue ser mais viral do que o próprio conteúdo inserido nela.

Como especialista em mídias sociais e como profissional da comunicação, tenho o dever de estudar o que é novo e trazer para debate. Como criadora de conteúdo digital e usuária, O TikTok não se insere no meu gosto pessoal. Ainda. Mas vamos aos fatos, até que ponto essa plataforma é relevante?

O TikTok é a plataforma do momento. Confesso que pensei ser passageira, mas a verdade é que veio para ficar. É uma febre entre a geração Z, é uma tendência para quem vive de internet e é relevante como cultura digital e, principalmente, para alguns nichos específicos.

Eu já começo esse texto respondendo a pergunta do título: Sim. Os blogs continuam relevantes neste ano de 2022, pelo simples fato de que conteúdo de valor gera apenas benefícios, seja para o consumidor como para a empresa/autor.

O blog segue sendo uma ferramenta de integração, é um espaço que soma esforços, ideias e identidade, de novo, para empresas, autores e usuários.

Janeiro é o mês que marca mais um aniversário deste blog que vos fala. Já são 6 anos de Modalissa, entre transformações e avanços, contemplo a existência desse espaço que sempre passeou pela moda, pelos looks do dia com propósito de autoconhecimento, pela beleza por meio da confiança, pelas dicas de viagem e pelas reflexões sobre as profundidades da mente e sobre as tendências da comunicação, ou seja, assuntos pessoais. Não esqueçamos das raízes! O blog antes de tudo é um ambiente pessoal (construído em um mix de empirismo e técnica), por esse mesmo motivo, comecei esse texto com um pronome.

Vamos ao que interessa: a relevância dos blogs no cenário do mercado atual, e quando falo de mercado, falo de forma ampla. O blog atua como uma plataforma independente ou integrante de um site e consiste em um espaço para que conteúdo de valor seja exposto e compartilhado, independente do tema. Falando de empresas, os blogs contém geralmente artigos de opinião, textos sobre temas secundários e respondem perguntas mais frequentes do usuário/consumidor, só que de forma interessante, com dados, informações, opinião, percepções e mistura diferentes tipos de comunicação no mesmo post, como texto, foto e vídeo, ou seja = conteúdo rico. De graça.

E é aí que a gente entra em outra vertente: a audiência. A audiência que é atraída pela qualidade gratuita e que converte em venda, em seguimentos. A partir do momento que você tem um blog e fornece conteúdo para o público, você vira autoridade, gera credibilidade no seu campo de atuação, e é assim que ganha os seguidores, forma uma comunidade, vira inspiração ou case.

bolo @fabiolasaatelie

O Modalissa é o meu case de sucesso, porque sou eu. É o que penso, o que aprendi, o que vivi. Comecei meu primeiro blog aos 12 anos de idade de uma forma, e hoje com 26, posso dizer que estava aqui quando tudo ainda era mato. E depois de tanto tempo, aqui continuo. 

Trocar com pessoas e me comunicar é o que mais gosto de fazer e o que faço de melhor, e por isso estou aqui comemorando mais um ano. No início, eram 2 posts por semana, depois virou 1. Depois viraram 2 no mês, depois 1. E assim as coisas se transformaram.  A chave virou. As visitas duplicaram, triplicaram, independente de constância dos posts, porque uma construção foi feita, um conteúdo atemporal de que me orgulho muito. Monetizei, anunciei e hoje o blog é meu portfólio, a menina dos meus olhos. Volta e meia estou aqui pra compartilhar com vocês, com a missão de agregar. De somar. Como falei lá em cima.

Tecnicamente, um blog posiciona melhor um site nos buscadores, permite um contato maior e mais próximo com o consumidor, além de ser um aliado do marketing digital e um termômetro para as empresas. Já para o autônomo, o blog funciona como um espelho de autoridade profissional.

Sigo nas minhas comemorações, vivendo o presente e aguardando as próximas novidades. Pra você que está aqui desde 2016 ou pra você que chegou recentemente, meu agradecimento. Esse é um espaço que traz muito da minha personalidade e identidade digital e tem um único objetivo: fazer a diferença, da forma que for, para quem for.

E se você pensa em apostar nos blogs, seja para produzir ou consumir, não hesite! Faça. Blog é coisa do passado, do presente e do futuro.

MUITO OBRIGADA!

Que venha mais um ano. 💛

Beijos,

@alissamagalhaes